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A ilusão de esperança e renovação a cada entrada de um novo ano não me ajuda muito em minhas desilusões. Continuo, e nem sei o por que continuo, vivendo dentro da minha agonia e tristeza. Estive, é fato, sempre a margem de alguma coisa que, por não ter encontrado, não sei bem do que se trata, mas parece que esse algo está ali, do lado, do meu lado e eu não consigo entender. Estou sempre a mercê da vida pura e simples que insiste em me empurrar para longe de qualquer coisa. Mas esses são meus últimos dos piores dias da minha vida, sem levar em conta a pura e simples indedicação prestada aos outros.
AUTOR: JB

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O coração, se pudesse pensar, pararia... Considero a vida uma estalagem onde tenho que me demorar até que chegue a diligência do abismo. Não sei onde me levará, porque não sei nada. Poderia considerar esta estalagem uma prisão, porque estou compelido a aguardar nela; poderia considerá-la um lugar de sociáveis, porque aqui me encontro com outros. Não sou, porém, nem impaciente nem comum. Deixo ao que são os que se fecham no quarto, deitados moles na cama onde esperam sem sono; deixo ao que fazem os que conversam nas salas, de onde as músicas e as vozes chegam cómodas até mim. Sento-me à porta e embebo meus olhos e ouvidos nas cores e nos sons da paisagem, e canto lento, para mim só, vagos cantos que componho enquanto espero. Para todos nós descerá a noite e chegará a diligência. Gozo a brisa que me dão e a alma que me deram para gozá-la, e não interrogo mais nem procuro. Se o que deixar escrito no livro dos viajantes puder, relido um dia por outros, entretê-los também na passagem, será ...

Diário de bordo I

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