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Mostrando postagens de 2019
Então, o que aconteceu com o mundo que o normal se tornou excelência? Quando diminuímos nossos padrões? Não parece haver motivação ir além ou superar o que se pode saber. Ou eu esperaria saber. Parece que as pessoas estão confortáveis com sua própria ignorância. Quão baixo nós caímos. De fato, quão baixo nós caímos. Nós vivemos em um ambiente em que as pessoas são cegas! Olhos que não vêem, coração que não sente. Se eu não vejo isso, não existe. Agora, a ignorância é a nova norma. De fato, ignorância... Ignorância é a nova excelência. Quanto menos você sabe, Mais você parece ganhar. A indiferença é considerada prudente. Quando subtraímos o amor de qualquer equação, para qualquer situação,  para qualquer local, o resultado é sempre dor e sofrimento para todas as partes. Portanto, temos que reincorporar o amor à equação. Amor. Trecho do filme As Viúvas.
Vivemos em um mundo destituído  de significado estável e confiável. Há uma decadência na arte do diálogo, e  substituíram o mútuo comprometimento pelas técnicas do desvio.  É a incerteza existencial enraizada nos laços  sociais. Zygmunt Bauman.
Sócrates — Em verdade, Céfalo, eu aprecio conversar com os velhos. Penso que devemos aprender com eles, pois são pessoas que nos antecederam num caminho que também iremos trilhar, para assim conhecermos como é: áspero e árduo ou tranquilo e cômodo. Com certeza, ser-me-ia agradável conhecer tua opinião, porquanto já alcançaste a fase da existência que poetas denominam “o limiar da velhice”. Como julgas este momento da tua vida? Céfalo — Agrada-me, Sócrates, expressar meu pensamento. Cultivo o hábito de encontrar-me com pessoas da mesma idade. Muitos de nós lamentam-se, recordam os prazeres da juventude e, ao lembrar do amor, da bebida, da boa comida e de outros prazeres, atormentam-se como pessoas privadas de bens notáveis, que em outra época viviam bem e que, agora, nem ao menos vivem. Vários manifestam pesar pelas ofensas oriundas dos parentes e imputam à velhice a causa de tantos sofrimentos. Contudo, em meu modo de ver, Sócrates, eles se enganam a respeito da verdadeira causa
Estive durante muito tempo doente. Um amigo me perguntou, pq não vou beber no “BAR DA BOA”. Não respondi naquele momento pois ainda estava doente. Mas hoje, me parece que as coisas me são apresentadas de forma transparente, como se eu tivesse visto a verdade atrás do palco. Então eu posso responder agora. Eu não vou no “BAR DA BOA” porque lá tem banheiros limpos, lá a cerveja é sempre gelada, lá o tira gosto é bom, lá existem pessoas bonitas, bem vestidas, sendo atendidas por garçons que estão sempre em pronto atendimento. Eu não vou no “BAR DA BOA” porque eu sou da rua, vim do gueto, bebo em distribuidores de bebidas, bebo na marquise onde não tem banheiro, onde o churrasco nem sempre é o do dia, onde a cerveja é aquela que nem sempre está gelada, mas ambiente. Não me interesso em pessoas bem vestidas, bonitas, sou bukowskiano, tento achar uma beleza no sorriso, nas pernas bem   torneadas, nos olhos vermelhos de bebida das mulheres. Não me interessa as pessoas bem su

Fachada de civilidade

"Uma fachada de civilidade esconde nossos verdadeiros interesses, é a natureza do nosso mundo, uma civilização é uma ilusão ou um jogo de faz de conta. O que é real? E o fato de nós sermos animais conduzidos por instintos básicos. Mas ao deduzir quando alguém esta falando sobre a verdade, na realidade esta falando sobre si mesmo e não sobre o mundo. Mas talvez ter uma visão diferente seja algum tipo de patologia. Mas será que isso tem cura? Pode se tomar uma pílula para me fazer ver o mundo do jeito que a burguesia vê o mundo? Uma pílula pode me ajudar a entender o Iraque, Darfur ou Nova Orleans? Talvez uma civilização desabe quando mais precisamos dela. Dependendo da situação todos somos capazes de cometer os piores crimes. Imaginar um mundo onde isso não existe onde toda crise não resulte em uma nova atrocidade, onde os jornais não estejam cheios de guerra e violência. É imaginar um mundo onde o ser humano deixa de ser humano." Dialogo do filme Invasores.